segunda-feira, 15 de maio de 2017

A CRESCENTE MARCA DO CRIME

Aqui, no Rio Grande do Norte, a cada fim de semana um pique na estatística dos homicídios, que já alcança as mais de 900 mortes em menos de cinco meses do ano em curso. É triste conviver com essa marca trágica, número só comparável a de uma verdadeira guerra, que já há algum tempo foge  do controle das autoridades do Estado, sem estrutura e efetivo policial para barrar o crime.

O pior é que muitos desses assassinatos trazem características de execução. Do asfalto nas cidades maiores aos municípios potiguares menores, o crime está hoje presente, desde que facções criminosas se organizaram e o tráfico de drogas ilícitas se espalhou Brasil afora. É um submundo do crime estarrecedor que não vacila em matar a quem escolheu como vítima.

Quando não mata, assalta e leva pertences das vítimas; rouba carros e explode agências bancárias usando explosivos. Aterroriza cidades interioranas alta hora da noite ou na madrugada, e traz a insegurança para dentro das casas. Até mesmo locais públicos como um barzinho ou restaurante. Sem exagero, atualmente se tem receio em sair a qualquer lugar aqui em Natal, sobretudo se for à noite.

Há quem diga que hoje se vive muito mais trancado em casa, enquanto bandidos estão soltos por aí. Ah! saudades de Natal de meio século atrás, quando a brisa noturna ou madrugadeira tocava suave nossos rostos e roupa, enquanto caminhávamos sem lenço e documento.

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