segunda-feira, 3 de abril de 2017

REAÇÃO DA IGREJA E OAB

A Igreja Católica está em campanha aberta contra a reforma da Previdência Social que prejudica a classe trabalhadora brasileira, assim como a OAB nacional (Ordem dos Advogados do Brasil) já tornou posicionamento contra tal projeto do governo Michel Temer (PMDB). Nem precisa dizer, e se digo é só como ênfase, que essas são instituições fortes de expressão máxima em liderança.
Ainda desorganizadamente, o povo reage nas conversas e nas ruas contra a reforma previdenciária dos ricos e poderosos que não querem pagar a conta e jogam para o colo dos verdadeiros trabalhadores e trabalhadoras do país. Não discuto aqui o mérito de que a Previdência brasileira precisa ou não de reforma. Não, não é bem isso que quero dizer.

País assustado
O problema é que está começando de forma aloprada assustando o país que já não suporta tanta injustiça social, que envolve corrupção, desmandos, desvios de dinheiro, sonegação e por que não inverdades sobre questão nacional como a da Previdência que faz parte da Seguridade Social. É que os governos buscam caminhos mais fáceis para tapar os rombos que eles mesmos fazem.
Na época do ajuste fiscal do então ministro da Fazenda Joaquim Levy, do governo Dilma Rousseff (PT), eu cantei a pedra antes aqui em um dos meus curtos artigos. Aproximavam-se as eleições em que Dilma Rousseff seria reeleita. Então, disse: esse ajuste não passará. O ministro caiu e não passou mesmo. Agora se aproxima outra eleição presidencial em 2018. Pois bem, eu digo o mesmo: essa reforma da Previdência não passará.
Nos sermões das missas nas igrejas, padres estão abrindo a artilharia e fuzilando claramente contra a reforma da Previdência e condenando também o projeto da Terceirização já sancionado pelo presidente Temer (PMDB). Este partido, com seus candidatos, pode ser triturado nas próximas eleições, assim como foi o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula, por conta da corrupção e do desmantelo na economia do país.
Passou o tempo de o povo engolir tudo goela abaixo. Se avançarem com essas reformas de beneficiar ricos e poderosos, em detrimento do trabalhador já calejado de levar a pior, com certeza o eleitorado brasileiro dará a resposta clara nas urnas de 2018. Não é pra isso que o PT foi colocado para fora do governo. A reação começa a sacudir o povão.
Temer não insista e faça pista! – como diz aquela música do Erasmo Carlos. "Não ao candidato que votar na reforma da Previdência" – prega a Igreja.

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