segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Barbárie potiguar

Nunca se tinha visto antes tamanha barbárie no sistema prisional do Rio Grande do Norte, a exemplo do que aconteceu também em outros Estados brasileiros, como Amazonas e Acre.

O Brasil, infelizmente, não vive só uma crise, mas muitas ao mesmo tempo, que agora estourou nos presídios do país, escancarando a fragilidade e o mundo cão em que se transformaram as suas prisões nos Estados.

Aqui, no RN, a onda de violência no fim de semana, no maior de seus presídios, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, município da Grande Natal, deixa marcas de crueldade, desumanidade e incivilidade, antes jamais registrada em sua história do sistema carcerário.

Vinte e seis presos mortos em briga de facções criminosas rivais, dos quais 24 decapitados e dois corpos carbonizados, segundo números oficiais, que podem chegar a bem mais que isso.Que horror!

Governantes do passado de presidentes da República a governadores e legisladores deixaram de fazer o dever de casa, ignorando uma área que se tornava um pavio de pólvora no país e a bomba agora estourou.

A bomba terminou estourando no colo dos atuais governantes, que correm como baratas tontas para contornar esta e outras crises nos Estados brasileiros.

Quantas, enfim, barbárie teremos até que tudo volte à normalidade no sistema carcerário brasileiro? É absurdo que facções criminosas continuem mandando e atuando dentro dos presídios.

As rebeliões de presos cruéis, líderes de facções, escancararam para o mundo o precário sistema prisional que temos por aqui. Nossos ex-governantes deviam se envergonhar do que não fizeram.

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