ARLINDO LUIZ aos 66 anos |
Grande amigo de infância e da adolescência, convivemos também até a fase adulta, bem menos, já aqui em Natal. Quando nos formamos, ele em bioquímica, que foi exercer em Macau/RN, e eu em jornalismo, que continuei na capital, cada um de nós tomamos nosso rumo e perdemos o contato.
Só algumas poucas vezes o reencontrei em minhas idas a nossa terra Afonso Bezerra-RN. Aí conversávamos e nos despedíamos em seguida. Cada um de nós, então casados, seguíamos o nosso rumo, certos de que mais adiante nos reencontraríamos em algum lugar.
O tempo foi passando e nós não tivemos o cuidado de pegar endereço, contato telefônico ou uma outra forma de nos reencontrarmos em Natal. Aquela coisa: a gente pensa que a vida vai durar o tempo todo. E assim, deixa passar. Até que, quando cuidei de ir atrás do endereço dele aqui em Natal, soube de sua morte.
Arlindo Luiz foi amigo inesquecível, sempre bem humorado, sem vaidade alguma. Procurava, de forma invariável, bebendo ou não, divertir os amigos ou a quem estava em sua companhia. Ri muito com suas brincadeiras. Ele foi de um caráter exemplar, que nunca em toda a minha vida ouvi alguém falar mal dele.
Sinto, amigo, por você ter partido sem que a gente trocasse mais um pouco de prosa. Estava a procura de uma foto sua para dizer alguma palavra a seu respeito. Quem me salvou foi o Blog A Verdade, de Fernando Soares – peço por aqui a permissão dele para ceder a foto. Um abraço espiritual, amigo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário