sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A rotina do crime no RN

Com frequência vemos notícias como esta na mídia potiguar: "Criminosos explodem caixa eletrônico em Pureza". Desta vez foi em Pureza, no litoral norte do Rio Grande do Norte, a 59 quilômetros da capital Natal, mas que podia ser em qualquer outro município do Estado, como tem acontecido corriqueiramente em pelo menos nos últimos quase quatro anos, não só no RN.

EXPLOSÃO Imagem é exemplo de agência no país
O crime organizado planeja suas ações para explodir caixas eletrônicos de agências bancárias, valendo-se sobretudo da falta de segurança nas pequenas cidades do interior, com efetivo de dois ou no máximo quatro policiais militares, sem armamento e logística suficiente para combater esse tipo de crime. Disso sabemos e muito pouco ou nada tem sido feito para fortalecer esse policiamento e dar segurança às cidades.

Na verdade, o que impressiona mesmo é que até na capital esse crime vem sendo praticado há anos, mas até hoje não se adota providências à altura de dar um basta nessa violência. Por quanto tempo a sociedade vai conviver com tais ameaças e invasões de cidades por bandos criminosos altas horas da noite?  O pior é que essa onda de violência cresce pelo Estado todo.

O governo federal parece pouco preocupado com isso e suas preocupações são deixadas nas mãos dos gestores estaduais. Como se não bastasse, outros tipos de crimes aumentam lado a lado da violência de explosões de caixas eletrônicos bancários. É o caso das drogas ilícitas, do tipo pesadas, que ceifa vidas executadas de jovens na periferia das grandes cidades do país.

Nas campanhas políticas tudo se promete sem que se enxerguem resultados. Agora, terminada em outubro mais uma eleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) se prepara para iniciar mais um mandato, juntamente com governadores eleitos ou reeleitos, deputados e senadores. Será que nesse novo mandato da presidente Dilma e da safra nova de governadores teremos ações mais planejadas e eficientes para a segurança?

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