quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tragédia juvenil potiguar

Começo a ler e ouvir as notícias logo cedo da manhã e me deparo com uma tragédia juvenil em meu Estado que é de conhecimento público: a morte por assassinatos de adolescentes.

O número de adolescentes assassinatos no Rio Grande do Norte de janeiro até a primeira quinzena de setembro já representa 10% dos homicídios, diz a apresentadora do telejornal.

"É praticamente um assassinato a cada dois dias", acrescenta. "Um número de assassinatos que assusta". De fato, não há como não se espantar com tal tragédia do nosso cotidiano.

Principalmente se atentarmos para a estatística divulgada, dando conta que em todo o ano passado o número de assassinatos de adolescentes com menos 18 anos atingiu 86 vítimas.

Este ano, só até agosto, já atinge a 108 assassinatos. E se essa conta for para os últimos dez anos, essas mortes chegam a um aumento de 900%. Que tragédia, meu Deus!

Por que se mata tanto jovem por aqui? As famílias – principalmente as pobres que moram na periferia – não conseguem mais o direito de criar seus filhos em paz?

Para o professor de psicologia da UFRN Marlos Bezerra, entrevistado na reportagem, essa é uma situação social complexa que vivemos.

Os fatores seriam vários, de acordo com o que disse o professor da UFRN, que vai dos investimentos em saúde, passando pela educação, segurança e arte para a cultura juvenil.

Quer dizer sem isso, de forma que livremos nossos jovens sobretudo das garras do tráfico de drogas nocivas, fica difícil resgatar valores de uma juventude sadia e de futuro promissor.  

É necessário portanto, que toda a sociedade se envolva nessa discussão para buscar caminhos que nos leve às ações práticas que afastem a tragédia desses jovens e lhes ofereça oportunidades de vida digna.

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