quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O que se lamenta na segurança

É com  frustração que se lamenta a suspensão do trabalho investigativo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que fazia até então no Rio Grande do Norte para concluir inquéritos de homicídios.

Essa Força, que ajudava a Polícia Civil potiguar na elucidação de crimes, estava aqui no Estado desde meados de 2011, mas deixou o RN para atender outras prioridades, conforme li na notícia.

Até nisso, como vemos, as notícias são desfavoráveis ao governo de Rosalba Carlini (DEM), que carrega uma estatística pesada de homicídios sem investigações para pôr criminosos atrás das grades.

Pelo visto, vai continuar a impunidade gritante no Estado e a crescente onda de homicídios, que a cada semana é noticiada com destaque pelos meios de comunicação.

O pior é que sequer concluiu o trabalho de investigação para alegria da bandidagem que atua no território potiguar, frustrando a meta estabelecida, e foi-se a Força Nacional.

Existe apenas a promessa vaga de que volta, sabe Deus quando! Não existe data definida. De mil inquéritos previstos para cumprir a meta, apenas cerca de 600 foram concluídos.

Estima-se que fizeram uma média de 30 inquéritos por mês, o que já é um bom empurrão. Daqui para frente esses inquéritos não concluídos ficam a cargo da Polícia Civil, esta que seus agentes estão em greve.

Seja o que Deus quiser, porque a insegurança no Estado vai permanecer, agora que as investigações ficam mais difíceis sem ajuda da Força Nacional.

O Estado anda tão inseguro até mesmo na zona rural e não apenas na vida urbana, que teve gente deixando de morar na casa de campo, por conta da violência que se alastra em todo território potiguar.

Famílias que moraram a maior parte da vida em zonas rurais, hoje temem pela segurança e decidiram se mudar para a cidade, onde acham que estão mais protegidas. 

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