quarta-feira, 19 de abril de 2017

ALVO DAS REFORMAS

De modo injusto, o alvo das reformas que o governo Michel Temer (PMDB) quer fazer é exatamente a classe de assalariados, já tão explorada por esse Brasil afora. São as reformas polêmicas da Previdência Social e a trabalhista, atendendo interesses gananciosas da extrema direita elitista, que só pensa em levar vantagens.
Cadê que se fala em reforma política, que deveria começar por aí, e reforma tributária. Que nada, o negócio é atingir os mais fracos economicamente, os desfavorecidos, os sem voz no Congresso. O país corre grande risco de mais empobrecimento e miséria a partir dessas propostas.
Na verdade, a reforma política não interessa aos legisladores (deputados e senadores), enquanto a reforma tributária pra valer não é de interesse do governo. Assim, parlamentares e governantes tocam o barco conforme suas ambições do momento. Governam e legislam em causa própria e não da nação que tanto precisa do bem coletivo.
Com o banqueiro Henrique Meireles no comando da área econômica deste governo não se poderia esperar diferente. O país vai passar por uma profunda divisão, enquanto a corrupção de políticos e empresários inescrupulosos sugam todo o dinheiro público, deixando à míngua a saúde, a educação, a segurança pública e outros setores vitais que poderiam nos dar desenvolvimento.
É pra isso que o então vice-presidente Temer assumiu a Presidência?  É mais decepção como se não bastassem os governos anteriores que nos puseram no fundo do poço com a maior recessão econômica de todos os tempos e uma corrupção escancarada sem limites – como se um limite fosse tolerável. Não, não é. É apenas modo de dizer.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

REFORMAS SEM CLIMA

APOSENTADORIA Com reforma só depois da morte
É possível prever o desfecho das reformas do governo Michel Temer (PMDB) e Estados no tocante à Previdência Social e até em outras como a pretendida reforma trabalhista. Simplesmente, não há clima no atual momento político e econômico nacional.
Ora, como Estados, a exemplo do Rio Grande do Norte, meu Estado, querem aprovar uma reforma previdenciária absurda, arrancando mais dos servidores com aumento da contribuição?  Isso, é claro, numa situação sistêmica de atraso de salários e defasagem salarial de anos, sem um reajuste sequer que acompanhe o custo de vida crescente no país?
É querer esfolar servidores que já não conseguem sequer pagar contas em dia e vêm perdendo poder aquisitivo mês após mês. É ilógico tentar enfiar goela abaixo uma reforma de tal magnitude, que derruba conquistas que jamais deveriam ser mexidas, porque o país e seus governantes não têm credibilidade para isso diante da nação. Só se for a força da baioneta, não do voto democrático.
No plano nacional, como o governo Temer se atreve a enviar uma reforma da Previdência e mais uma reforma trabalhista, se não consegue sequer estancar a sangria do dinheiro público roubado por meio da corrupção pelos próprios políticos e empresários?
Aliás, aqui mesmo no RN, o governador Robinson Faria (PSD) e seu filho o deputado federal Fábio Faria (PSD) estão enrolados na corrupção que banca eleições e enriquecimento ilícito com dinheiro público. Então, pior ficou sua moral política e governamental.
Ora, cadê a assistência à saúde do povo? A educação de qualidade e a segurança pública tão cobradas hoje em dia dado o aumento da violência e da criminalidade crescente em todo o país? Cadê os empregos de salários dignos?
Não é só injusto o que está querendo o governo Temer antes de mostrar serviço? São descabidas tais propostas governamentais, no país e nos Estados, na atual conjuntura nacional. O povo não vai deixar passar. É preciso que antes de qualquer reforma radical, governos ganhem primeiro confiança, depois tenham a seu favor uma realidade favorável e por último justifique robustamente tal necessidade.
Avançar com essas reformas é se atrever a um confronto de forças, em que de um lado ficará os governantes e classes privilegiadas; e de outro o povo, maioria, explorado e jogado a mercê de sua própria sorte.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

QUE PENA!

O dinheiro desviado para a corrupção, daria para construir um Brasil bem melhor para todos nós.
Com mais saúde, melhor educação, segurança pública e transporte de massa nos centros urbanos.
Mas os políticos não pensam assim, pensam só na reeleição e na boa vida deles. Puro egoísmo, indiferença e individualismo em detrimento ao bem comum. Pobre país. Um dia cairá sobre o peso de seu pecado.
A reeleição deveria ser proibida aqui em todos os níveis. Servir ao país só num mandato eletivo, eleito pelo povo sem voto obrigatório. Esta é a reforma que precisamos para limpar essa podridão.

terça-feira, 11 de abril de 2017

SEM RESULTADOS PRÁTICOS

Governo do Rio Grande do Norte anuncia mais um plano de segurança para tentar combate a alta criminalidade da bandidagem no Estado e, principalmente, na Grande Natal.
Por enquanto, só mais teoria do que prática é o que mostra a estatística da realidade potiguar, pois das 91 iniciativas, segundo o próprio secretário estadual da Segurança, Caio Bezerra, 32 já estão sendo executadas sem resultados práticos que atendam os anseios da população.
Parece ser mais um plano para dar uma satisfação pública diante do clamor do povo amedrontado pela realidade de hoje, pois nem mesmo o governador Robinson Faria (PSD/RN) apareceu para dar uma forcinha ao plano e apoio ao seu secretário.
Um plano pretensioso que sonha alto antes de obter algum resultado prático, pois quer ser nessa área da segurança o Estado modelo para o Brasil. Vender essa ideia agora é querer fazer o povo de bobo e pedir um cheque em branco para a reeleição de 2018. Só pode ser!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

REAÇÃO DA IGREJA E OAB

A Igreja Católica está em campanha aberta contra a reforma da Previdência Social que prejudica a classe trabalhadora brasileira, assim como a OAB nacional (Ordem dos Advogados do Brasil) já tornou posicionamento contra tal projeto do governo Michel Temer (PMDB). Nem precisa dizer, e se digo é só como ênfase, que essas são instituições fortes de expressão máxima em liderança.
Ainda desorganizadamente, o povo reage nas conversas e nas ruas contra a reforma previdenciária dos ricos e poderosos que não querem pagar a conta e jogam para o colo dos verdadeiros trabalhadores e trabalhadoras do país. Não discuto aqui o mérito de que a Previdência brasileira precisa ou não de reforma. Não, não é bem isso que quero dizer.

País assustado
O problema é que está começando de forma aloprada assustando o país que já não suporta tanta injustiça social, que envolve corrupção, desmandos, desvios de dinheiro, sonegação e por que não inverdades sobre questão nacional como a da Previdência que faz parte da Seguridade Social. É que os governos buscam caminhos mais fáceis para tapar os rombos que eles mesmos fazem.
Na época do ajuste fiscal do então ministro da Fazenda Joaquim Levy, do governo Dilma Rousseff (PT), eu cantei a pedra antes aqui em um dos meus curtos artigos. Aproximavam-se as eleições em que Dilma Rousseff seria reeleita. Então, disse: esse ajuste não passará. O ministro caiu e não passou mesmo. Agora se aproxima outra eleição presidencial em 2018. Pois bem, eu digo o mesmo: essa reforma da Previdência não passará.
Nos sermões das missas nas igrejas, padres estão abrindo a artilharia e fuzilando claramente contra a reforma da Previdência e condenando também o projeto da Terceirização já sancionado pelo presidente Temer (PMDB). Este partido, com seus candidatos, pode ser triturado nas próximas eleições, assim como foi o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula, por conta da corrupção e do desmantelo na economia do país.
Passou o tempo de o povo engolir tudo goela abaixo. Se avançarem com essas reformas de beneficiar ricos e poderosos, em detrimento do trabalhador já calejado de levar a pior, com certeza o eleitorado brasileiro dará a resposta clara nas urnas de 2018. Não é pra isso que o PT foi colocado para fora do governo. A reação começa a sacudir o povão.
Temer não insista e faça pista! – como diz aquela música do Erasmo Carlos. "Não ao candidato que votar na reforma da Previdência" – prega a Igreja.

TRAGÉDIA DA PANDEMIA

Com cerca de 300 mil mortos no Brasil pelo coronavírus, e um recorde em 24 horas de mais de 3.000 óbitos, a pandemia se tornou uma tragédia ...

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