sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Reprise brasileira

Estamos de volta ao passado, aquele tempo em que todo mundo corria para o posto de combustíveis para encher o tanque do carro antes dos aumentos de combustível. Assim deve ser neste sábado, antes que a gasolina suba de preço nas bombas neste domingo, 1° de fevereiro.

Por enquanto é só o começo, com a subida das alíquotas da tributação PIS/Cofins sobre gasolina e diesel, que deflagra a corrida aos postos de combustíveis desde esta sexta-feira (30). Depois vem mais com a volta da Cide (imposto sobre combustíveis) a partir de maio.

Novamente, então, vai começar uma velha questão já conhecida nossa do passado: é melhor usar no veículo GNV ou álcool, em substituição à gasolina? GNV é o Gás Natural Veicular que andava esquecido mas já foi a bola da vez, depois do etanol (álcool combustível) sugerido primeiro como alternativa.

Nenhum dos dois combustíveis vingou bem como alternativas e terminaram esquecidos com o governo mantendo o represamento de preço para a gasolina, que só agora resolve praticar os aumentos. É a nova fase de reajustamento das contas do governo brasileiro, que errou ao segurar preço.

Na rearrumação das contas o automóvel já está mais caro não só para abastecê-lo, como também nas vendas, com o retorno normal do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), facilitado no ato da venda do carro zero durante um tempo. Modelos 1.0 já estão com a alíquota cheia de 7%. O carro flex (bicombustível) entre 1.0 e 2.0 passaram a 11%.

Pelo menos como diz o velho saber público: não há um mal que não traga um bem. Tais medidas concorrem para desafogar a frota circulante nas ruas, praças e avenidas das grandes cidades, entupidas de veículos, se é que isso é possível agora. Na verdade, vem mais aí nessas medidas do mesmo.  

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