terça-feira, 4 de novembro de 2014

A impunibilidade de hoje

MENORES País precisa reorientar políticas socioeducativas



Até quando, por assim dizer, vamos ver desabafo de quem não se conforma com a impunibilidade de menores infratores? A polícia prende – que, aliás, a terminologia usada é apreende, quando se trata de menor – e logo eles e elas voltam às ruas para praticar os mesmos crimes.

Afinal, que país vivemos e queremos? Será mesmo o da impunidade? Não, a sociedade não quer isso. No entanto, prerrogativas estão no Estatuto da Criança e do Adolescente bem ou mal aplicadas na prática, o que levam à falta de punição adequada, ou seja, ao crime sem castigo.

Li desabafo do soldado Oliveira Neto, num portal de notícias, aqui de Natal, calejado de levar à delegacia menores delinquentes, que estão longe de receberem a punição adequada e serem retirados de circulação para não cometerem mais os mesmos crimes e até outros mais graves.

Por trás desses menores, seguramente estão adultos que manipulam esses delinquentes juvenis, levando-os ao vício de drogas ilícitas e, depois, à prática do crime para manter a dependência. O desabafo do soldado a favor da população ordeira, da sociedade e das pessoas de bem, é o de nós todos.

O Brasil e seus Estados, a partir dos municípios, precisam encontrar formas de combater a criminalidade de adultos e menores, que cresce com o incentivo das drogas. É necessário ter coragem, inteligência e meios para enfrentar essa questão da violência urbana, que depende de uma segurança pública eficiente.

Que se estude o que outros países fazem para manter a baixa criminalidade, o que cidades bem-sucedidas nessa área adotam para índices menores, e que se invista mais num setor que pode nos dar qualidade de vida. Trabalho que tem de ser feito em conjunto dos governos com a sociedade.

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