terça-feira, 2 de setembro de 2014

Memória: meu amigo Afonso

Iniciei a segunda-feira de astral para cima, esperançoso de ter uma semana maravilhosa. De repente sou parado lá no centro da cidade, aqui em Natal, e me dão a notícia da morte do meu amigo Afonso de Ligório Bezerra Sobrinho, auditor fiscal aposentado. Sabia que estava hospitalizado por complicações de saúde, mas lamento só ter tomado conhecimento de sua morte no sábado (3) nesta segunda-feira, fim de tarde.

Trata-se de Afonso pai do promotor de Justiça Afonso de Ligório Bezerra Júnior, e que tinha também duas filhas: uma juíza de Direito e outra odontóloga, cujos nomes, me perdoem, estou sem eles aqui. Afonso (pai) era conhecido lá na nossa terra, que tem nome de seu familiar Afonso Bezerra,  na microrregião de Angicos, como professor Afonso.

Assim todos que o conhecia, principalmente os jovens da terra,  tratavam-no com distinção, dado o seu envolvimento com a educação do município. A rigor, Afonso foi muito mais que um professor. Era um líder  político que nunca quis se candidatar a nada. Fazia política de bastidores, revelando-se grande estrategista.

Formado em direito e com prestígio político, fez muito por seu município. O conheci logo que ele chegou de Minas Gerais onde estudou e se preparou para voltar a sua terra. Eu estava saindo da adolescência e participei de muitas rodas de conversa, regadas a bebidas, tendo ele como companheiro. Era um amigão para a juventude estudantil da nossa cidade.

Só consigo ver Afonso por esse lado bom da vida, apesar de que nem sempre andamos por linhas retas. Na verdade, às vezes, sem querer, mudamos o curso da nossa trajetória, afastando-se dos verdadeiros  propósitos, das convicções e de conquistas exitosas. Mas isso não interessa aqui. Agora que ele se foi, quero sempre lembrá-lo pelo que Afonso representou para mim e para a geração da minha época estudantil.

Descanse em paz baluarte! – nenhum de nós esquecerá sua leal amizade e incentivo que nos destes.

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