sábado, 11 de janeiro de 2014

Custo de vida natalense

Nossa cesta básica pesquisada pelo Dieese tem provado que somos uma cidade de custo de vida alto. Uma vez por outra, o aumento de preço da cesta ganha destaque nacional nos meios de comunicação.

Ao menos em 18 capitais ela subiu acima dos 10% no ano passado, batendo de longe a inflação. E nós, natalenses, ficamos com a segunda maior alta da cesta (14,07%), atrás apenas de Salvador (16,74%).

Não é pelo salário que se paga aqui a razão dessa alta da nossa cesta, mas já ouvi dizer que é porque nós importamos quase todos os produtos de outros Estados. É pode ser, sim.

No Rio , por exemplo, a cesta básica subiu 11,95% desta vez, portanto, bem menos do que uma capital de economia fraca como a nossa. Aqui, ganha-se menos e paga-se mais.

Porém não é só a cesta básica o problema. Se a gente for para os postos de combustíveis, vamos pagar por uma das gasolinas mais caras do país, sem que se encontre uma justificativa satisfatória.

Está aí o Procon Estadual multando os postos daqui pela exorbitância do preço por litro da gasolina comum, que chega a beirar os 3 reais e até mais que isso na cidade.

Não vale o privilégio de sermos um Estado produtor de petróleo, o maior em terra. Aliás, ser ou não ser parece que é tudo a mesma coisa. Tem até Estado que não é produtor e vende uma gasolina mais barata.

Essa é uma luta que o consumidor daqui tem perdido feio. Os postos sobem o preço acima do permitido.

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