quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O passado fica nas lembranças

Dizem por aí que quando envelhecemos – ou estamos envelhecendo –, conversamos muito mais sobre o passado do que mesmo o presente vivido. De fato, há uma certa verdade sobre isso.

Meu sogro – que Deus o tenha – quando conversava era só para lembrar histórias do passado. Com memória privilegiada dos contadores de história, ele contava tudo em detalhes.

Coisas que até hoje não esqueci, vivida por ele na vida rural e interiorana do sertão onde morou por muito tempo, até ir para o Rio de Janeiro. Mas nunca esqueceu sua terra e sempre voltava a ela.

Assim era seu Matias Xavier, bom de papo, quando sentava e puxava conversa das boas. Fazia eu me lembrar do livro intitulado Alexandre e Outros Herois, de Graciliano Ramos. Morreu com 98 anos.

Eu tenho um amigo que a gente conviveu a infância e a adolescência. Quando nos encontramos aqui em Natal é só para rir das lembranças do passado. Ele vai logo dizendo uma de provocar risadas.

Aliás, rir é o melhor remédio! – como se diz sabiamente. Principalmente em momentos de descontração, quando a conversa corre solta e sem preocupação de olhar o relógio.

Esse meu amigo vai desfiando um a um os tipos humanos engraçados da cidadezinha onde moravam nossos pais. Cidade até então pacata, sem a contaminação das drogas ilícitas de hoje e a violência.

É realmente de dar saudades daquele tempo!... Mas vou parar por aqui e cuidar do presente, encerrando a hora da saudade. Chega de nostalgia! 

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